ESCREVO. Não sei como nem por que, simplesmente sem razão de ser. Expressão de cartas e diários completos em sua plenitude de ser, solitários, por vezes abandonados, sem o tão estimado tempo de escrever. Sei apenas do vazio preenchido pela escrita.
Entendo a solidão das borboletas...às vezes como se fosse minha. Doce chuva,consolo de lágrimas sem sal, lava em si a tristeza do céu, consola em mim a angustia do simples não saber.
Livros...Pedaços meus em palavras alheias, amigos solitários que entendem a solidão dos que os lê. Encontro-me em mim quando enxergo sentimentos em concretas palavras.
Encontro-me nas palavras alheias, não à mim... Drummond me explica...
"posso, sem armas, revoltar-me?"
"O tempo pobre, o poeta pobre
fundem-se no mesmo impasse
em vão me tento explicar, os muro são surdos"
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