Hoje não há foto.
E já faz um bom tempo que este texto povoa minha mente... na verdade duas semanas exatas.
A morte.Talvez uma vilã e talvez uma salvação, não sei direito, só sei que é dolorido para os que ficam.
Os lugares de repente são mais vazios, o silêcio desta forma não é uma benção e as vidas, de alguma forma, se entristecem.
Neste ano o carnaval não teve graça, teve pesâmes e lágrimas. E a cada lágrima que eu sentia no meu ombro me perguntava "porque as pessoas boas se vão?". Não sei.
Do mesmo modo que não sei como retribuir tudo o que esse ser, que hoje nos olha com outros olhos, fez em vida.
Sim, ela foi um anjo sem asas.
O vazio de sua falta vai nos povoar para sempre. Mas ainda nos consolamos, uns aos outros, com o ideal alegre de que ela está em paz, com o homem que ama em um lugar magnificamente belo.
E temos uma vida inteira pela frente, somos tão jovens...
Hoje, olho para a linda geladeira vermelha da coziha e me lembro de sua delicadeza. Percebo que há muito dela pelo nosso cotidiano, percebo o quanto ela nos ajuda a construir uma vida pelo simples fato de te-la presenciado um dia.
Não há mais palavras, apenas sentimentos que não se concretizam e um arrependimento: não ter conhecido mais uma pessoa tão bela que fez tanto pelo homem que eu amo e por mim também.
Dedicado à Dona Lurdes.
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1 olhares incomuns:
Meus sinceros sentimentos, Laís.
:/
Amo você.
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